BACO EXU DO BLUES TRAZ A TERAPIA COMO A NARRATIVA CENTRAL DO SEU NOVO ÁLBUM “HASOS”
- Alvor FM

- há 4 dias
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“Eu sempre fui tratado como um galo de briga. Eu tive que estudar a arte da guerra. Eu conheço todos os guerreiros… eu era um aniquilador, eu nasci pra isso. E agora que esses dias passaram, estou vazio. Eu não sou ninguém. Eu estou trabalhando na arte da humildade. Você acredita em mim?”. Essas são as palavras que abrem “Hasos”, quarto álbum de estúdio do cantor e compositor Baco Exu do Blues.
Com 18 faixas, entre canções e textos profundos, um dos maiores nomes da cena contemporânea brasileira, expõe as suas falhas, sentimentos convida-nos a olhar para dentro. É um álbum além da música, com cenas fortes, temas preciosos e aquele som específico que apenas Baco Exu do Blues sabe fazer. “Eu sou a nova Tropicália em fragrâncias, um baiano com um cheiro arrogante, Caravaggio desenhando com um colar de Ghandi”, se define o cantor na faixa “Caravaggio de Ghandi”.
“Hasos” traz participações que ajudam o artista colocar-nos para sentar no divã e entender que o Hip hop e a música brasileira é um excelente instrumento para acordarmos para a realidade. Vanessa da Mata, Teto, Zeca Veloso, Sued Nunes, Joyce Alane, Mirella Costa, IVYSON e Carol Biazin formam a equipa. Nos interlúdios as interpretações são de Fabrício Boliveira, Luiz Carlos Persy, Raphael Logam, Wesley Reis e Luellem de Castro. Além destes nomes, a atriz Cláudia di Moura participa ao lado de Persy do teaser oficial e a bailarina Ingrid Silva assina a coreografia do videoclipe da faixa, “Que eu sofra”, uma das mais impactantes.
Produzido por Marcelo Delamare, Marcos Maurício, Dactes e JLZ, “Hasos” já está disponível através do selo 999 e da Sony Music e revela novas facetas de Baco. O artista que mudou a cena do Rap Nacional, ganhou tum prémio em Cannes - em cima de seus ídolos Beyoncé e Jay Z - levou seus os versos para Europa, coleciona prémios e mais de mil milhões de streamings, comprova com este álbum, que ainda vai contribuir muito para a música do mundo.
“Um pouco. Mal posso esperar pra morrer de amor de novo. Um pouco”. Dizem os últimos versos de Hasos, que na realidade parece mais um mergulho bem profundo em cicatrizes da vida.








