Lucy Val lança “MAU MARIA” um hino à persistência e à identidade

Depois de “ENFIM” e “CALOR”, Lucy Val acaba de revelar “MAU MARIA”,

terceiro avanço do seu álbum de estreia. O artista com raízes e morada em Serpa continua a desenhar uma geografia sonora onde o Alentejo se cruza com o mundo, desta vez fundindo o Corrido mexicano com a melancolia da planície e a pulsação da pop.

“MAU MARIA” é uma canção sobre resistência. Sobre fazer o que não se quer para alcançar o que se sonha. Sobre não desistir, mesmo quando tudo empurra para o contrário. Como canta Lucy Val, “não morro nem que me matem”, uma frase que se transforma em mantra, em escudo, e representa a urgência de lutar, mesmo quando o caminho é árido.

Com autoria de Lucy Val, e coprodução do próprio, Benny e Bruno Mota, o tema mergulha nas raízes mexicanas do Corrido, um género narrativo e combativo, e na expressão corporal e libertadora da música urbana latina. Mas é no cruzamento com o Alentejo que “MAU MARIA” ganha corpo, entre o silêncio das tardes quentes e a força das vozes que não se calam.

Lucy Val continua a afirmar-se como alquimista de sons e contador de histórias. A sua música é feita de contrastes, é uma viagem onde a festa e a melancolia coexistem. Nas suas mãos, a raiz alentejana, os ritmos latinos, a pop, os beats eletrónicos e os refrões orelhudos reinventam-se em narrativas íntimas e universais. Não é apenas um artista, com colaborações que incluem Pedro da Linha e Legendary Tiger Man, é um contador de histórias que canta em português, mas fala ao mundo.