top of page
Buscar

Salvador Sobral lançou o seu novo álbum, ''bpm''


Gravado no início de Janeiro de 2021 no Le Manoir de León, idílico estúdio localizado no sudoeste de França, "bpm" é o primeiro disco composto inteiramente por Salvador, ao lado do seu inseparável parceiro musical Leo Aldrey, que também foi o responsável pela produção do álbum.


As canções desta nova obra surgem de um conceito inicial desenvolvido durante um retiro no sul de Portugal, em que Leo e Salvador elaboraram o esqueleto musical do álbum, que contém nove canções em português, duas em inglês e duas em espanhol, demonstrando mais uma vez a versatilidade de Salvador Sobral e a vocação global da sua obra.

A par da base rítmica que o acompanha desde o seu primeiro disco, André Rosinha (contrabaixo) e Bruno Pedroso (bateria), Salvador acrescentou vários elementos novos à sua formação neste projeto: André Santos, na guitarra e Abe Rábade no piano, com Leo Aldrey, que também participa nos teclados e efeitos. Todos eles contribuíram com ideias e propostas musicais que foram fundamentais no processo de criação do álbum.

Além da banda de destacar duas participações vocais muito importantes neste trabalho: Sílvia Pérez Cruz (coros em "that old waltz") e de Margarida Campelo (voz em "Aplauso Dentro").

Este novo álbum representa um passo decisivo na evolução de Salvador Sobral como intérprete e principalmente como compositor. Um exercício de busca introspetiva, em que letra e música são baseadas em uma nova identidade sonora, ousada e imprevisível. O título do álbum prevê o que o ouvinte pode descobrir como explica o próprio Salvador: "Tomo várias decisões nas diferentes áreas da vida durante as minhas insónias. Chamo-lhes IPs (insónias produtivas). O nome do álbum é fruto de uma IP. Numa reflexão sobre a música e a vida, chego à conclusão de que o elemento mais forte que as une são os bpm (batimentos por minuto). É o que nos dá vida, os batimentos do coração, e é o que dá pulso à música, o que a faz viver. Lembro-me sempre de quando estava no hospital: fazia vários eletrocardiogramas e, numa fase mais delicada, também havia um monitor que mostrava sempre os meus bpms. E isso, curiosamente, transmitia-me uma sensação de familiaridade. Os bpms eram algo que eu conhecia bem da música. Assim foi, ficou ali decidido que o disco chamar-se-ia "bpm". Já pude dormir em paz. Pelo menos nessa noite."




bottom of page