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Joana Almeida dedica o seu single de estreia a Carlos Paião

Foto do escritor: Alvor FMAlvor FM

O primeiro single de Joana Almeida é uma carta em forma de canção, dedicada a alguém que tanto deu à música portuguesa.

A estreia da jovem artista na edição de originais dá-se no preciso dia em que se assinalam 45 anos desde que Carlos Paião, a 15 de dezembro de 1978, iniciou a carreira profissional enquanto um dos mais brilhantes e intemporais autores e intérpretes da música portuguesa e, porque não dizê-lo, do mundo.

Tudo começou na vontade de participar na 26ª edição do Festival da Canção de Ílhavo. A jovem e talentosa Joana Almeida resolveu desafiar os amigos Ruben Portinha e Pedro Vicente a criar um original para participar neste evento que homenageia um filho da terra, de seu nome Carlos Paião. Os dois músicos aceitaram o desafio e foi então que, na sala de ensaio, imaginaram uma carta que seria remetida ao próprio Paião, como forma de agradecimento pelo tanto que os inspirou e continua a inspirar.

Este é um sentimento partilhado com a estrela principal da canção. "Esta canção para mim representa que os sonhos, quando alimentados pela imaginação, força de vontade, amor pelo que se faz, têm o poder de se tornarem realidade. Também representa a saudade de alguém que nos ensinou a sonhar, que escreveu poemas e letras de canções com sentimento", refere a artista.

De resto, foi justamente no planeamento de um espetáculo de homenagem a Carlos Paião que, em 2021, os caminhos de Pedro e Ruben se cruzaram com o de Joana Almeida.

Bastaram algumas horas para que a música e a letra se tornassem inseparáveis e tudo fez ainda mais sentido quando à guitarra e ao piano se juntou a voz da "estrela da serra", a menina de Gouveia que, com apenas 14 anos, canta como gente grande.

"Quando nos juntámos e ouvi pela primeira vez a canção, senti que a música fazia parte de mim e me transportava para um Mundo de magia onde todos os meus sonhos se realizavam", palavras de Joana.

O videoclip, escrito e realizado por Fábio Lopes, com cobertura fotográfica de bastidores de Luís Miranda, conta a história de uma jovem criativa e sonhadora que se deixa inspirar por vidas passadas, ou simplesmente por uma canção que ouve numa velha cassete, e canta o melhor que sabe e pode como gesto de gratidão. Demora-se num baloiço, transforma as memórias em pintura e lança na água uma garrafa que lá dentro leva uma mensagem – "se me ouves cantar esta canção, pintada de saudade dos versos por escrever…".

"É na música que vejo o meu futuro, é o que quero para a vida. Quero sempre cantar e transmitir através da música histórias de vida e estados de alma. Ainda desejo que a minha voz e as canções que canto ajudem os outros a serem felizes, por isso "Se me ouvires Cantar" canta comigo".




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